O Câncer de Cérebro afeta 4% da população brasileira e é o décimo na lista dos tumores que mais causam mortes no Brasil. A doença surge em diferentes áreas desse órgão e da medula espinhal.
De acordo com o Instituto Nacional do Câncer (Inca), o número estimado de casos novos de câncer do sistema nervoso central (SNC) para o Brasil, a cada ano do triênio de 2023 a 2025, é de 11.490 casos, sendo 6.110 casos em homens e 5.380 em mulheres. Esses valores correspondem a um risco estimado de 5,80 casos novos a cada 100 mil homens e de 4,85 a cada 100 mil mulheres.
Mundialmente, ocorreram cerca de 310 mil casos novos de câncer do SNC (1,6%) entre todos os tipos de câncer. O estudo da etiologia dos tumores cerebrais é particularmente desafiador em razão das taxas de incidência relativamente baixas de câncer do cérebro e do SNC e à alta heterogeneidade desses tumores. Fatores genéticos e algumas síndromes familiares aumentam o risco de tumores cerebrais.
São sintomas indicativos da doença, dores de cabeça, vista embaçada, perda do equilíbrio, confusão mental e convulsões. Em alguns casos esses tumores podem ser assintomáticos.
Quanto mais precoce o diagnóstico, maior é a eficácia no tratamento, contribuindo com a redução no tempo de recuperação.
O diagnóstico é feito por meio de exames de imagem, como a ressonância magnética e a tomografia computadorizada, que ajudarão a localizar a lesão e são muito úteis para determinar a extensão da doença.
E o tratamento inclui avançadas formas de radioterapia existentes na rotina do Instituto Radion. Uma dessas técnicas é a radiocirurgia, que trata enfermidades de forma não-invasiva. Dependendo do caso as sessões têm curta duração e são feitas por meio da entrega de altas doses de radiação no local a ser tratado.