O mieloma múltiplo surge quando um grupo de células plasmáticas torna-se cancerígeno e se multiplica. A doença pode danificar os ossos, o sistema imunológico, os rins e a contagem de glóbulos vermelhos que responsáveis pela produção de anticorpos que combatem vírus e bactérias.
Quando a pessoa é acometida pelo tumor, os plasmócitos são anormais e se multiplicam rapidamente, comprometendo a produção das outras células do sangue. Essa condição pode provocar anemia e infecções. Os plasmócitos cancerosos também produzem uma proteína anormal, chamada de proteína monoclonal, que se acumula no sangue e na urina.
As células doentes também podem afetar os ossos, causando dores e fraturas espontâneas. O diagnóstico é feito por exames específicos de sangue e de urina são usados tanto para diagnóstico, quanto para estadiamento e acompanhamento do tratamento.
Os exames avaliam níveis de cálcio e alterações nas proteínas monoclonais produzidas pelos plasmócitos doentes no sangue e na urina.
A punção de medula deve ser pedida e, como o mieloma múltiplo pode causar tumores nos ossos ou nos tecidos moles ao redor deles, uma biópsia desses tumores também pode ser necessária. A avaliação por exames por imagem também integra a lista de procedimentos no diagnóstico desse tumor.
Tratamento
São opções de tratamento que incluem medicamentos, quimioterapia, radioterapia ou um transplante de células-tronco.
A radioterapia, de acordo com os radioterapeutas do Instituto Radion, é empregada em pacientes com mieloma múltiplo para destruir ou inibir o crescimento das células anormais que formam um tumor, e pode ser realizada para tratar áreas ósseas acometidas pelo mieloma que estão provocando dor.