Março destina-se a conscientizar sobre o câncer colorretal

O mês leva a cor azul marinho e, de acordo a equipe do Instituto Radion, o bom funcionamento do trato gastrointestinal é fundamental para uma boa qualidade de vida, de acordo com a equipe do Instituto Radion.

O Instituto Nacional de Câncer (INCA) estima o surgimento de 45.000 novos casos do câncer colorretal (ou de intestino) no Brasil para o triênio 2023-2025. Ainda de acordo com o INCA, a expectativa é a de que haja um aumento na elevação de casos em jovens brasileiros, o que faz desse tumor um problema de saúde pública. De acordo com os números, o número de mortes prematuras causadas pelo câncer de intestino no Brasil aumentará em 10% entre 2026 e 2030, afetando adultos entre 30 e 69 anos de idade.

A prática de atividade física regular e a adoção de medidas saudáveis de comportamento e dieta são as principais formas de prevenir este tipo de câncer, que pode se manifestar sob a forma de sangramento nas fezes, dor abdominal do tipo cólica ou dor ao evacuar, emagrecimento sem causa aparente, anemia crônica, constipação alternando com períodos de diarreia e mudança no padrão de funcionamento intestinal, adverte a médica.

Muitos dos sintomas do câncer colorretal estão relacionados também a outros processos patológicos não relacionados ao câncer, por isso a importância da atenção médica continuada na presença de qualquer um desses achados e na realização dos exames preventivos.

A detecção precoce é a melhor estratégia para o tratamento. E pode ser feita pela pesquisa de sangue oculto nas fezes e exames endoscópicos, como a colonoscopia, recomendados para pacientes acima de 50 anos ou antes, se houver histórico familiar de câncer ou surgimento de sintomas.

Depois de diagnosticado, o câncer colorretal é uma doença tratável e frequentemente curável, e, portanto, precisa ser avaliado por uma equipe multidisciplinar que envolva o cirurgião, oncologista clínico e o radioterapeuta. Conforme a localização da lesão, a abordagem inicial será feita com cirurgia, retirando a região afetada e avaliando a necessidade posterior de tratamento complementar. Em outros casos, a abordagem inicial é feita com quimioterapia e radioterapia concomitantes ou radioterapia seguido de quimioterapia e com a avaliação da cirurgia após estes procedimentos.

A Radioterapia tem sua indicação principal em tumores localizados no reto e no canal anal com a intenção de reduzir o tumor para a cirurgia ou com a intenção curativa, quando não se faz a cirurgia posteriormente. A Radioterapia pode ter um número variável de sessões, variando de 5 a 30 dias de tratamento na maioria dos casos, conforme cada protocolo e a necessidade de cada paciente.

Para a realização da Radioterapia, recomenda-se o tratamento conformacional, o que inclui o planejamento por tomografia computadorizada – 3D ou a radioterapia de intensidade modulada – IMRT, principalmente para tumores de canal anal. Ambas as modalidades estão presentes na rotina do Instituto Radion de Oncologia e Radioterapia.

Estar atento a alterações no padrão de funcionamento do seu intestino e procurar avaliação médica rápida ajudam no diagnóstico precoce e aumentam a chance de cura. Fale com seu médico e tire todas as suas dúvidas.