Outubro Rosa: campanha conscientiza para diagnóstico precoce do câncer de mama

A doença é considerada um problema de saúde pública no Brasil e no mundo.  Segundo o INCA, o risco estimado de novos casos é de 61,61 para cada 100 mil mulheres

No Brasil o câncer de mama é o tipo de tumor de maior incidência nas mulheres após o câncer de pele tipo não melanoma. Nas regiões Sul e Sudeste do país as taxas são ainda mais elevadas. Para 2022 a estimativa do INCA é de que 66.280 novos casos da doença sejam registrados.

“O câncer de mama é a primeira causa de morte por câncer entre as mulheres no Brasil e a incidência da doença, bem como a taxa de mortalidade, tendem a crescer progressivamente a partir dos 40 anos. Por isso que campanhas como o outubro rosa são fundamentais. Precisamos reforçar a importância de ações voltadas à prevenção e diagnóstico precoce”, afirma o Dr. Eder Babygton Alves, radio oncologista do RADION – clínica curitibana especializada em radioterapia.

Quando detectado precocemente o câncer de mama tem cerca de 95% de chance de cura.

No grupo de risco estão mulheres a partir dos 40 anos e aquelas com histórico familiar para o câncer de mama. “Anualmente as mulheres devem realizar exames de rastreamento e visitar seu ginecologista para exame físico direcionado. No entanto, o autoexame é primordial quando da percepção de eventuais alterações como pequenos nódulos nas mamas e axilas. Além disso, é muito importante que todas as mulheres tenham conhecimento sobre a doença, os principais sinais e sintomas. Quando temos conhecimento fica muito mais fácil diagnosticar cedo e, a partir disso, buscar orientação profissional”, complementa o especialista do RADION.

Vale lembrar que nem todo nódulo na mama é câncer. E, se alterações são encontradas, a mulher deve consultar um especialista. A mamografia de rastreamento é considerada o exame de rotina em mulheres, mesmo naquelas sem sinais e sintomas de câncer de mama; e é recomendada para mulheres de 50 a 69 anos, a cada dois anos (salvo recomendações específicas).

FATORES DE RISCO

– Histórico familiar;

– Idade;

– Sedentarismo;

– Nuliparidade;

– Mamas densas;

– Gestação acima dos 30 anos;

– Obesidade ou excesso de peso corporal;

– Uso de hormônios ou terapia de reposição hormonal.

SINAIS DE ALERTA

– Alteração na assimetria da mama;

– Desvio ou inversão do mamilo;

– Alteração na cor do mamilo;

– Vermelhidão na mama ou mamilo;

– Secreção transparente, rosada ou avermelhada;

COMO FAZER O AUTOEXAME

– De pé, em frente ao espelho, observe: o bico dos seios, superfície e contorno das mamas. Levante os braços, observe se o movimento altera o contorno e a superfície das mamas.

– Deitada, com a mão direita, apalpe a mama esquerda: faça movimentos circulares suaves, apertando levemente com a ponta dos dedos.

– Deitada, com a mão esquerda, apalpe a mama direita: faça movimentos circulares suaves, apertando levemente com a ponta dos dedos.

– No banho, com a pele ensaboada, eleve o braço direito e deslize os dedos da mão esquerda suavemente sobre a mama direita, estendendo até a axila. Faça o mesmo na mama esquerda.

BENEFÍCIOS DA RADIOTERAPIA NO TRATAMENTO

A radioterapia é parte importante no tratamento do câncer de mama, principalmente em pacientes que mantêm a mama após a cirurgia, ou seja, em cirurgias conservadoras (aquelas na quais não há a retirada de toda a mama).

Evoluções em técnicas cirúrgicas e de radioterapia têm caminhado juntas, proporcionando cirurgias cada vez menores, com baixo impacto anatômico, psicológico, social e sexual nas pacientes. Essas evoluções têm permito tratamentos cada vez mais restritos, curtos e de baixa toxicidade.

O Radion dispõe de equipamento técnico e humano para oferecer todas as diferentes opções de tratamento do câncer de mama. “A técnica e o fracionamento ideal serão decididos durante a consulta com o especialista, e de acordo com cada individualidade da paciente e da doença por ela apresentada”, completa o Dr. Eder.