Agosto Branco – mês de conscientização sobre o câncer de pulmão

O câncer de pulmão é o segundo mais comum entre homens e mulheres no Brasil. Ao ano, de acordo com o Instituto Nacional do Câncer (INCA), são registrados aproximadamente 30 mil novos casos do tumor por ano.

O tabagismo é o principal fator de risco. Em cerca de 85% dos casos diagnosticados, o câncer de pulmão está associado ao consumo de derivados de tabaco, uma das principais causas de morte evitáveis por câncer entre homens e mulheres. Estudos apontam que a maior parte dos tumores de pulmão afeta pessoas na faixa etária entre 50 e 70 anos.

Apesar de ser responsável por uma em cada cinco mortes por câncer no Brasil, os tumores de pulmão ainda são diagnosticados tardiamente, segundo os especialistas do Instituto Radion.

Os principais sintomas relacionados ao câncer de pulmão são tosse, acompanhada ou não de expectoração de sangue, dor no peito, rouquidão, perda de peso, fadiga e falta de ar.

O câncer de pulmão pode ser classificado em dois tipos, sendo o primeiro câncer de pulmão de não pequenas células (CPNPC), que se desenvolve a partir das células epiteliais e representa 85% do total de casos de tumores pulmonares. Os cânceres de pulmão não pequenas células são divididos em adenocarcinoma e carcinoma de células escamosas. A partir dessa divisão, ainda se seguem classificações moleculares e genéticas.

Os outros 15% são representados pelo câncer de pulmão de pequenas células (CPC), que tende a ter comportamento biológico mais agressivo.

Assim como várias outras neoplasias, se detectado de forma precoce, o câncer de pulmão tem melhores perspectivas. A indicação de tratamento varia de acordo com o tipo de câncer, estágio e condições clínicas do paciente. Quanto mais precoce, maior a chance de cura.

Além da cirurgia, quimioterapia e radioterapia, hoje o paciente pode contar com as terapias-alvo e a imunoterapia, que podem ser utilizadas sozinhas ou combinadas, de acordo com a avaliação médica.

Vale lembrar que o câncer de pulmão tem cura. Mas precisa ser identificado e tratado precocemente, reforçam os médicos do Radion.