Este tipo de tumor acomete, em sua maioria, mulheres jovens na faixa etária entre 25 e 50 anos. É o quarto tipo de câncer mais frequente entre o sexo feminino, com aproximadamente 530 mil novos casos ao ano no mundo, respondendo por 265 mil óbitos anuais. No Brasil a média é a de 16 mil novos casos todos os anos. O diagnóstico é simples, pelo papanicolau – exame ginecológico que examina o órgão.
Causado pela infecção do Papilomavírus Humano (ou HPV), o câncer de colo de útero é traiçoeiro, pois não apresenta dores ou sintomas em suas fases iniciais. Por isso, muitas mulheres são diagnosticadas tardiamente.
Fatores de risco
Fatores que aumentam o risco da contaminação e do aparecimento do câncer de colo de útero são o início precoce da atividade sexual, múltiplos parceiros, tabagismo e o uso prolongado de pílulas anticoncepcionais. O método de prevenção mais efetivo é a vacinação contra o HPV entre meninas na faixa entre os 9 e os 14 anos de idade; e meninos entre os 11 e 14 anos.
Radioterapia e Braquiterapia
A Radioterapia externa (ou teleterapia), é um dos tratamentos indicados para o combate ao câncer de colo de útero. O procedimento em si é indolor, mas pode resultar em efeitos colaterais.
A Braquiterapia (ou radioterapia interna) é outra forma de tratamento. Consiste na colocação de uma fonte de radiação dentro do corpo, no tumor ou próximo a ele. Em muitos casos, a radioterapia interna é utilizada em associação com a externa.
A Braquiterapia está na rotina do Instituto Radion, empregada de duas formas: alta taxa de dose, pela qual a paciente permanece internada durante horas ou dias com instrumentos que seguram o material radioativo no local certo; e baixa taxa de dose, feita em várias sessões, nas quais o material radioativo é inserido por alguns minutos e, em seguida, removido.