Esse é um problema de saúde global! Mais de 60% das lesões são invasivas e acometem mulheres em idade fértil ou pós-menopausa. É um câncer que pode ser prevenido, tendo como principal fator de risco o HPV – infecção sexualmente transmissível. Até o final desse ano o INCA estima 16.590 novos casos da doença!
A nossa radio-oncologista, Dra. Maíra Neves, explica que a infecção genital por esse vírus é muito frequente e não causa, na maioria das vezes, a doença, mesmo sendo o mais importante fator de risco para o câncer de colo do útero. No entanto, alguns casos podem sofrer alterações celulares e evoluir para um câncer.
Durante a realização dos exames preventivos, que deve ser feito a partir dos 21 anos ou do terceiro ano após o início da vida sexual, é que são descobertas as lesões precursoras ou pré-malignas. O exame está disponível em toda rede de saúde.
A vacinação, o uso de preservativos em todas as relações sexuais e a realização periódica do exame preventivo são as medidas preventivas.
Sintomas: dores durante a relação, corrimento ou sangramento vaginal irregular e dor abdominal.
Tratamento: em pacientes que já têm tumores diagnosticados, a indicação pode ser cirurgia, radioterapia associada à braquiterapia ginecológica e quimioterapia.
A escolha pelo melhor tratamento depende do estadiamento no momento no diagnóstico!